
Sem lembrar com exatidão a extensão da prosa abriu as portas daquilo q parecia ser sua morada. Com olhos sonolentos tateou seu corpo demoradamente no espelho d'alma.
À sua frente uma estrada sem rumo a se perder...
Sem nada dizer e nem conseguir conter o q se mostrava inútil meteu a boca no lúdico e beijou de modo brusco o mundo e toda a sua falta de conteúdo.
Na sede do olhar cego q se lançava em suas curvas, sentiu o bater das gotas da chuva lavando as ruas e as amarguras na madrugada. Sem pensar em mais nada deitou no leito da estrada e se deixou levar embriagada.
Naquele dia bebeu a liberdade...