terça-feira, 31 de maio de 2011

Ruth berry field forever...



En la búsqueda de llenar sus sueños una mujer toca su próprias venas. Su ojos tiene um brillo q solo ella puede traducir. Del mismo modo el manera de caminar por los senderos donde viajan su mirar.

El día estaba vestido de nubles cuando el otoño se descubrió verano. En su pared adornada con mariposas una guitarra con deseo de sus dedos esperava el mejor momento de tocar su más hermosa canción.

Con una sensibilidad esférica ella se cobrió de una ternurad posible de destruir todos los conflictos. Sin decir nada. Sin dar un solo grito consechó liras y notas de la luz en las canciones reflejada en su semblante tranquilo, y comenzó a bailar. Parecía conducir en su alma la sede de un bienestar.

El ciclo veinte dio a conocer lo q parecia imposible: la latinidad del nuevo siglo. Con dulzura tocó su corpo y volvió a soñar con la seguridad que su ojos demostrablan possuir.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Fio a frio... Cala figos e kiwis...



No frio viajo em arrepios. Não sei se me atiro do penhasco ou nos braços diabólicos de sabor hortelã. Será q tdo isso passa ou tdo não passa de delírio?

Lambo a colher q mexeu o café e dou um sorriso ao pensar q tdo poderia ser menos frio.

Relaxo comendo um kiwi. Fio a fio desfio o talismã grudado na pele da Iansã. Para não perder o equilíbrio encosto meu corpo nas paredes da babilônia. Fecho a janela para não deixar a cabeça exposta e acaricio a rocha com água morna.

Como são elegantes as pernas do desembargador...

domingo, 22 de maio de 2011

Molas, bolas e marolas...


Nada acontece do nada. Até mesmo qdo aparece de repente e, do nada, parece qacontece. Acontece para vc. Acontece para mim. Acontece para a afilhada do Joaquim. Acontece para a dançarina do bordel. Acontece para quem se esconde no papel e faz de escudo o brilho do anel. Mesmo fingindo q se esquece. Ainda assim acontece ao léu.

Qdo a luz do quarto apaga ilumina as pegadas. Com receio de pisar em pedregulhos construimos muros de arrimo com a fé no divino. Adormecemos sorrindo na beira do nada, enquanto a vida floresce longe dos dedos em riste.

Não importa sua crendice e nem a jura q se fez ao beato no parque. Nem é preciso alarde. A vida comumente oferece os caminhos q se merece. Mas, não se desespere, com tempo e certo jeitinho se percebe q até os descaminhos apetecem.

Nem é preciso rezar uma prece. Vem como quem não quer nada e derrete na boca feito hóstia profanada. Até a virgem q finge ser santa sabe q acontece. Por uma razão natural, é bem verdade, mas tbém de catequese.

Por outro lado, no cristalino do lago se nada com as braçadas dadas. E as desperdiçadas tbém. Conforme o q nos envolve e nos move mundo afora. Fora o nove. Fora o q parece afronta, mas nos resolve. Fora de órbita estrada a fora adentro no q nos salva, noves fora aflora no meio do nada...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

É o bicho...

De tanto ver proliferar ONGs e grupos de defesa na luta de nossas justas causas, chego à conclusão q está na hora de se começar a tratar o ser humano como um animal.

Tambores...



Os tambores tocam iluminando o palco. A noite desnuda seu corpo e encena Brecht nas brechas da vida. Obra e graça da generosa entidade, q assiste a tdo instalada em seu confortável e intocável camarote.

Na platéia se digladiam damas e lordes. Por não saber como fazer para amargar seus bodes disputam, com tapas e tingidos beijos, o privilégio de tocar e beijar os pés de entidade tão divina em suas providências.

A mágica bertold fervilha inquieta, líquida e gasosa. O sólido descansa com as raízes.

Aqui em cima se pisa na grama. Com olhos de gana se recicla inclusive a rima. Revisita-se o tempo na tentativa de disciplinar a natureza de ventos q embaralham, a todo instante, o mal q há no bem e o q faz bem no mal.

A cada dia rugem novíssimas terminologias. Novos apelidos para antigos ritos e viços de linguagem. Hoje o q mais prolifera são as abordagens. Vivemos zonzos a multiplicidade das verdades. Mas, o caráter, coitado, continua tomando banho de chuva, escondido na telha.

Remodelamos ritos de passagem, com a carcaça incrustada de vicios até a veia.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sem mais nem menos...

Amor sem classificação
Certeiro sem clemência
Amor com adjacências
Essência de amor aberto
Descoberto em fantasias
Amor feito de estribarias
Lavadeira q se agacha
Lava saudades n'água fria
Amor e suas manias
Nouvelle vague l’amour
Ailoviugh... Ai mouraria
Amor q sempre se quis
Por um triz um dia
Amor feito para viver
Sem doer, e ser
Apenas o q deveria

sábado, 14 de maio de 2011

Besame mucho...



Ela gostava de cores, mas não era precisa qdo queria definir sabores.

Ele preferia tons q sorriam em outros tons, mas mantinha certo recato.

Ambos gostavam de luzes e seguiam com suas inevitáveis cruzes.

Ela vivia de salto. Ele nas nuvens.

- Ando chutando baldes...
- Virando lata?
- Rasgando sacos...

Noite passada, em segredo, ela havia matado seu torturador.

Do outro lado da rua, na sacada da janela, ele a fumava olhando a chuva. Qdo acordou ainda segurava os chicotes em cada uma de suas mãos.

Ela abriu as cortinas e deixou transparecer o facão q lhe roçava as pernas e a consagrara rainha.

- Em suas mãos dez dedos contam desejos...
- Nas suas, em cada um respingam segredos
- Muitos... Alguns nem no colo confesso
- E se eu lhe peço?
- Não peça. Deixa q eu lhe sou

No palco a orquestra nem precisou tocar os primeiros acordes de “besame mucho”...

Liberdade de impressão...


Em um dia quase, quem sabe, a menor pausa entenda a lógica da maior idade. Tem horas q a bola bate na trave, mas, não balança a rede como um gol de neymar.

Na liberdade se ouviu o grito da verdade higiênica dos nobres, longe das festas estranhas e dessa gente esquisita.

Brasis quatrocentões e seus governos prêt-à-porter, querendo comer a melhor fatia do rodízios e seu companheiro sem entender as mudanças de clima no tablado da opinião. Apesar de varonil o brasil não suporta mais o pesado fardo do seu quião. Salvem o q restou da briga no abrigo e na ingênua malícia barnabé. Salvem a rainha buscapé. Salvem-se todos. Mesmo q o caminho seja pelo esgoto, siga em frente q uma hora dá pé.

No fim da soma, o resultado da conta diz q braulio tavares sempre esteve com a razão.

Um dia, quem sabe, o bobo descobre o espaço criativo do oco. Entende o louco e sua absoluta capacidade de voar. Um dia toda essa gente unida redescobre a vida e esquece, de uma vez por todas, o jargão de ocasião. Um dia, a mesma juventude q um dia foi dourada percebe q a tal liberdade, seja de verdade ou de expressão, hoje em dia anda meio sem razão.

Pode apostar! Por onde vc andar, pode ser pepsi, mas tem coca bebendo das cotas caqui e acolá.

Cata daqui. Cata caqui, q tem cota no ar. Cata piolho em cabeça de índio. Cata sorrindo cabeça de negro. Mamãe Dolores enche o corpo de perfume em dia de eleição. Cata o sabão q deixa o branco mais branco. Cata o vento q espalha o momento do entendimento.

Dinda é linda, mas esqueceu o lixo na rua e suspendeu a grife na despensa. Pensa q é fácil de alcançar? Causar a dor, meu afável nestor, até não faz mal. Afinal, vc não faz idéia do qto é difícil medir a ótica de uma ética q varia conforme a taxa cambial.

Sei não... Apenas leve impressão. Com mais de seriedade se retomaria a vitalidade, sem recorrer a falsa majestade de uma lúdica estrada real. A lady já saiu das capas dos jornais? O beautilfoul é people, mas, como é boçal!

Desculpem-me as lobas, as ocas, as loucas e as marotas. Desculpem-me, ainda, os caboclos q dormem de toca e os lobos cansados de garganta rouca. Mas, nem sempre dá para falar de flores e baba de moça, com tanta gente dormindo nos canteiros e jardins.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

A pedra e a gota d'água...


Era pedra. Era água. Era pedra em gota d'água. Pinga aqui. Pinga daqui. Pinga a colar o luar. Pinga de novo. Pingava gostoso. Pingava como quem pinta o ovo q traz o novo.

E assim pingava em sorrisos transparentes, soltos e sem juizo. Pingava... Pingava... Pingava sem alterar um único compasso. Sem sair do eixo e nem do quadrado q rege a lei da grave idade q acha q tdo sabe, mas não percebe a cavidade feita pelos pingos, uniformes e retilíneos, cujo destino é chover no molhado.

- Pq não pinga diferente? Muda um pouco a melodia dessa toada.
- Mas q Pedra boba! Respondeu a água.
- Faça como eu. Acredite. Pense q pode ser bom. Mas...
Por frações de segundo pareceu titubear, mas continuou: - Na vida sempre se abre mão de alguma coisa. Se não parecer tão bom, dá seu jeito e disfarça. Não há de ser nada.

Sem perder a graça, a água prosseguiu em seu pinga-pinga; e a pedra, resistente, a se deixar pingar.

Passou mais um tempo e a água q antes molhava agora furava. Todo dia furava um pouquinho. Sempre de mansinho, dizendo q era carinho. A pedra molhada fechava os olhos e gozava desavergonhada.

De tanto pingar a água transpassara o coração da pedra. A pedra nada dizia, pois já não sentia nada. Apenas observava a queda d’água atravessar o oco q agora havia em seu corpo, sem, no entanto, conseguir tocá-la em nada.

A água, distraída, não percebia nada, continuava a pingar com cega naturalidade. Até hoje pinga. De vez em qdo mistura-se em lágrimas. O q não há de ser nada. Algumas vezes resvala em inesperados meteoritos, sempre com o velho rito e a mesma maneira de molhar.

E assim segue solta a respingar vazios, a procura de algo q venha a lhe tocar.

Existem pedras q habitam oceanos. Existem pedras presas em águas glaciais. Existem pedras q rolam felizes, se sentindo totais. Existem pedras acesas em cachoeiras. Existem pedras e águas de tdo o q é maneira. Desde a Era em q a pedra era lascada e a água corria fluente, obediente, pelos rastros banhada de sol.

Existir é algo a q se destinam pedras e águas. Sejam brutas, turvas ou cristalinas. Desde em q mundo era mundo, não esse bosque perigoso e imundo, e o menino cantava a rosa ainda pequenina.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O sole mio...



No cio, oh, solo mio
Ela faz solos no colo
Em apaixonadas
Canções de amor


Inspiração nua e crua

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Hora do rush...


Tanto trânsito e vc ainda transita desgovernada em mim. Um gostoso pensar em arar fazendas sob coxas e rendas espera o dia em q o dia verá o brilho rolar nas pedras. Há lagoas com cheiros de Bali nas garoas do meu pensamento. Araras cajus parecem ficar azuis ao cruzar os céus, vindas de Aracaju. Na planta do pé véstigios de uma estrada q leva a Sabará. A asa leste continua banhada de sol. Em sua nascente jorra o luar. Dizem q lá se come cuscuz com macaxeira ao pé do ingá. Tem estrela zombeteira q até beira, mas dá no pé, qdo chega do lado de lá do igarapé. Sabe-se lá! Salve-se quem souber! Quizomba ilerê ubá há de zombar de tantos sonhos. Quiçá faço oferenda para uma prenda ganhar. O passarinho sopra no ouvido de cá, enquanto espalho, noar, a tormenta q descortina na cena. Alá, meu bom Alá encara comigo esse frio, mesmo sem saber aonde o vento vai levar. Eu só queria saber onde deixei o email da madre de calcutá.

Cinzeiro do sul...

Estico o corpo inteiro
Cat chuck black berry
Cinzas no cinzeiro
Fumaçam palavras
En esta cosa llamada
imaginación

Ruth habla. Yellow berra
Berri is the best. Eco!
Mistério é coisa de pele
Folhas viradas
Espalham areias
Na praia de Solidão

Que loca es
El color de la rosa
Cuando se descubre
Cubierta de ilusión

Ode imperfeita ao amor... II



Bate e rebate saudade
Repica a vontade na tarde
Saliva solta na boca
Verdades tantans tamborim
Voa louca febre, à-toa
Sem desgrudar de mim

Sem embaraço deixa rastros
Seiva a selva e o q resta
A mão forte segura a crina
Desnuda o corpo com rimas
Golpeia sem medo a face, face
O q ainda se oculta na réstia

Na ciranda se esfrega ereta
Faz festa, acaricia a testa
Lambe segredos na floresta
Gira e a pomba gira devassa
Abraçada a serenatas q traz
Colada em sua cintura

Dilúvios e uivos no ouvido
Afagos em relatos indecisos
Nem sempre é seguro ser preciso
Contudo não nego e nem meço
Mas, o q gosto, somente no colo
De quem eu gosto confesso

sábado, 7 de maio de 2011

O dia da mãe...



No dia das mães acordou bem mais cedo e tbém mais assanhada. Sem esperar pelos presentes abocanhou o sexo desperto do amor ainda adormecido, deixando seu corpo espreguiçar lascivo pelo odor e calor há tempos reconhecido. Por causa dos filhos segurou seus gritos ao gozar como se fora a primeira vez. Olhou o relógio e suspirou rápidos chamegos. Entregou seu tempo ao tempo, depois se refez. Ainda coberta pelo cheiro dos lençóis abriu a porta do quarto. Sorriu qdo viu as crianças na sala, a sua espera, ensaiando os parabéns q cantariam para ela.

No dia das mães ela se sentiu mais humana. Sem pensar em arrumar a cama sentou à mesa da cozinha e viu q não estava sozinha. Sorriu mais uma vez. No entanto, dessa vez, só ela sabia a razão e entendia o pq.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dispersos reús confessos...



Trancados no confessionário eles abriam seus hinários e entoavam harmônicos cânticos, entusiasmados louvores e o q mais fosse possível imaginar. Cegos de paixão tateavam seus corpos por inteiro, mergulhados em mares traiçoeiros e ondas ambíguas de perfume âmbar.

Lá fora a vida seguia seus ritos e, por vezes, se arrastava um tanto enfadonha. Lá dentro sentiam o qto necessitavam um do outro.

Ali, perdidos em seus achados, eles viviam seus contos sem descontos e nem disfarces. Não se preocupavam em descobrir as chaves q os libertariam da vida q levavam lá fora. Já eram felizes mendigos entregues a sorte de suas mãos confusas e intrusas. Só queriam extravasar e lambuzar o universo q os mantinha presos na teia de suas emoções.

Apenas repartiam seus corações partidos e banidos naquele amor bandido. No emaranhado de suas coxas arranhavam carícias com malícia. Escravos e senhores de si. Servos em total devoção.

Depois saiam. Não olhavam para trás e nem se despediam. Sabiam q a qq instante se encontrariam outra vez, dispersos réus confessos em véus inconfessos, perdidos do amor.