domingo, 13 de novembro de 2011

Let it bleed...



Um asteróide de corpo e alma. Um ser além do advento q limita o tempo. Ponta de um iceberg em q desponta o ainda por ser descoberto, posto pós o apocalipse de tdo e, sobretudo, do nada.

Deixa estar. A menina segue a semear sua lógica além do q se compreende e pressente alguém refém da própria órbita.

Montada em seu irrequieto cavalo marinho ela galopa os cosmos. Senhora de si e do signo da terra. Musa de atmosfera andróide. Explícita bhagavad-gita de um universo em desordem. A nova ordem dos cometas lhe rege a fonte dos gametas e labaredas bailarinas de Frida, a atiçar meninos e meninas.

No veneno de capricórnio seus dedos se cobrem com os anéis de saturno. No uivo e no dilúvio do prazer sem identidade, a verdade atemporal do fogo fátuo revelado em sórdidos delitos.

De modo impreciso a menina se lança com seu corpo tatuado. Nos quatros lados de seu retrato, as suas faces não se arvoram a ser resposta. A sua única aposta segue a linha oposta do q se mostra na linha de fogo de sua mutante zona de conflito.




"...Yeah, we all need someone we can bleed on. Get it on rider. Take my arm. Take my leg. Don't you take my head... Let it bleed…” Rolling Stones






Montagem feita com fotos gentilmente cedidas por Thaís Lessa.