domingo, 14 de agosto de 2011

Vouyer...




Meu sonho de consumo é um pedaço de chão onde eu possa sujar as mãos e a alma em cada dedo q se enterre na terra. É plantar sementes de poemas, loucos e enfurecidos, no colo grávido de um amor cego, surdo e enlouquecido.

Sonho q trago como a fumaça q trago para dentro do pulmão. Sonho q não se confunde, embora perceba o qto se funde, à primeira vista, na pista deixada no arroio q circunda o cais desse porto onde me atraco.

A tarde se vai parida de ilógicas. Mergulhada em ondas olho qdo ela se espreguiça sabendo q atiça a vontade do beijo q deixo na tela de seu computador. Esfrego minhas mãos e o rosto com a alma entregue. Sem fazer alarde saio pelas ruas. Quem sabe te encontre e deixe de sonhar.


“Arder no poro, no pelo, na pele, de tdo q saia da sua presença. Doer se não responde ao recado, se não me dá sua correspondência. Quem lê no meu mais íntimo plano onde vc se esconde, vai ver meu coração bater por vc.”


Tamanha vontade fez a tarde começar a chover...


Sonoras interferências e dança ao som de Vouyer, letra e música de Peri