quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

O grito ôco da quenga...


O grito ôco da quenga. No côco o ôco alude. No breu o ôco ilude.

No trivial amiúde virtudes e ilicitudes. Coquetes e dzicroquettes supercalifragilistic espialidoces.

No fim do ôco não há fim de mundos. Tudo se recicla no instante em q a água vaza do côco.

É sabido: grito em sustenido não se sustenta. Ranhura não rasura fissuras de quenga. Tanto mais o dilema de um dia haver sido benta, justo na lama do côco.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Gracias a la raíz...


Eso que viene y se va
Eso que viene y nos toca
y nos provoca hasta la raíz.
Eso pagano y sin nombre
Sigue sin saber si habrá dónde llegar.
Solo sigue... A veces ciego...
Por percibir y reconocer lo que nos refleja
En impuras sábanas de seda
Nos hace íntimos desde la raíz...

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Camellia Sinensis...



Derramado sobre o ventre, sem nenhum atrito, deslizo a pele sobre a seda dos teu pelos macios. Em tudo tu me elevas e me leva, e me arrasta pela gravidade do redemoinho de teu umbigo. 

Como previsto, entorpecido, respiro o necessário e preciso. Tudo o mais é imprevisível aos sentidos. Teu corpo efêmero é complexo. Tu’alma fêmea um universo gestos dispersos.

Feliz de quem reconhece o ponto de teu tempo incerto.
Feliz de quem remexe e te esquece na batida certa.
Feliz de quem saboreou teus frutos, e soube usufruir os dois lados de tua colher de chá.

Quem soube, nem sempre entendeu a complexidade das reações equivalentes existentes entre o côncavo da cova rasa e o universo imerso no convexo da colher.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Lúgubre...



Abençoados dados ao ávido.
Bem vindos receios recheio de recados ácidos.
Abençoado sal do suor misturado à lágrima
curtida no couro de ouro puro.

Chega de batom! Chega de bom-tom!
Sabe q i like a Rolling Stones.
Bendito sê-la! Bendito sê-lo sem promessas.
Bendito seja o escuro...

Literalmente, no Tom...


Se água de março fecha o verão,
chuva nos ventos de agosto lava a alma...