sábado, 15 de outubro de 2011

Escócias...


Juro q até cheguei a pensar em apelar para a Interpol ou Scotland Yard. Por pura sorte a encontrei coçando as costas da Escócia. Então a chamei pelo nome sem asas de sonhador.

Ainda assim falei de amor e rosas em vagarosas prosas.

Pela primeira vez me vi vagar o lume do outro lado do mundo. E quem diria: não senti nada q soasse a fantasia ou embalada em capas disfarçadas de magia.

A realidade escorria pela noite em chamas.

Sem dar trela para o monge a alertar q o Tibet ainda estava longe, abri minhas asas e voei de olhos abertos pelos encantos da prenda. Atravessando o planeta pude descobrir aonde a lua adormecia abraçada ao sol.

No meio da fábula a fada me tocou com sua varinha de condão. De repente me senti outra vez menino.

Em seus olhos a Escócia tinha a beleza e o brilho das surpresas. O mais estranho foi alguém me ver sorrindo, sem querer ser dona de meus olhos e da minha razão.

Até hoje lembro com saudades da Escócia. Talvez ela nem saiba o tanto q me fez bem...