terça-feira, 23 de agosto de 2011

Rebuliços, roliços rebolos...


Na incerta maneira certa de ser
De certa forma o amor deforma.
Desnuda com o passar dos ventos
A rosa denota o impreciso perfume.
De longe se nota a nota do buquê
e o dócil conteúdo do q lhe convém.
Nada contêm os jogos de cena
Jogos de seda perfumam a cama
A toalha estampa na varanda
As marcas incômodas do ciúme.

Adestrada e composta na mesa
a flor é servida de pétalas abertas.
De encontro a luz sufoca a dor
No caos se depara com o óbvio
O acaso descortina a menina,
afina a neblina e a rima
Tanto embaixo, qto em cima
Desvencilhada das regras
Ela me leva à colher flores
no paraíso das cores de seu jardim.


Nada mais foi preciso.
Pois, justo no impreciso
'a lua luou, o vento ventou,
beijando areias de lá...”




Ao final, uma sonora contemplação na música “Casa Aberta”, composição de Flávio Henrique e Chico Amaral