Ao vê-la se abrir daquela forma, na hora pensou em chamá-la de amor. Bem q queria. Bem q poderia. No entanto coçou a cabeça e, sorrindo, arregalou os olhos.
Pensou em tdo o q um dia acreditou q tivera e se conteve.
É bem verdade q sentia sede, mas su’alma estava acostumada aos desertos q intercalavam os oasis e jardins q havia plantado dentro de si. Não se achou um tolo por isso. Apenas achava a dor um desperdício.
Com razoável esforço encontrou alguns instantes de juízo no fundo da mala e deixou a natureza revelar a q vinha.
Justamente por conta dessa natureza continuou a regá-la de forma suave e, aos poucos, sentindo seu aflorar. No mesmo instante arrastou a língua para lhe sentir o gosto e, mais uma vez sorriu. Dessa vez com olhos apertados, querendo ouvir Eric Clapton tocar "Florentina"...