sábado, 4 de fevereiro de 2012

Não levo fé...


Não acredito em quem não transgride. Em quem se diz imune e move-se no mundo sem sair de um blindado altar, quase secular. Custo a acreditar na palavra lapidada e impecavelmente brilhante, feito um diamante protegido por uma redoma difícil de penetrar.

Definitivamente eu não acredito em quem policia os rompantes. Quem se comporta como um livro enclausurado n’uma estante. Desses q antes mesmo de abrir já se sabe o q vai encontrar. Desconfio de quem tem vício de vigiar a vida alheia. E não relaxa, nem qdo a madrugada dá a graça de seu ar de bela adormecida.

Morro de medo dos tipos metidos, inconseqüentes e dependentes, q a todo custo se enforçam em transparecer na falsa luz de repetidos solzinhos. Sorridentes e sozinhos. A primeira vista até parecem bonitinhos, mas não largam suas capas, nem para saber se é tempo bom ou cai chuva pesada.