
Pintamos milagres na páscoa pisando em ovos
Com festas resplandecentes nos sentimos o tais
Nada anormal no Natal darmos-nos presentes
Mas o q surpreende é - ajoelhados - acreditarmos
E até mesmo jurarmos sermos todos cristãos
Santa ilusão. No lava pés protegemos nossas mãos
Comungamos anos após anos e, acredite se puder,
Penitentes jejuamos, mas, salvo raríssimos enganos
Fechamos os olhos qdo alguém nos estende a mão
Nada disso importa, pois nos soltamos em artifícios
Postos na mesa, com fogos saudamos o novo engano
Para esquecermos-nos de tdo, sem nenhum sacrifício,
Nos primeiros acordes dos clarins de um carnaval
Valha-me meu santo profano metido em tantas heresias, como somos legais! Olhando assim, não é de estranhar q as pessoas na sala de jantar continuem ocupadas em nascer e morrer. E o q é pior, sem saber o q fazer. Resta esperar q a serpente venha e quebre de uma vez a casca do ovo...
Do inicio ao fim uma sintomática sonoridade da música “Panis et Circencis”, de Caetano Veloso e Gilberto Gil
Com festas resplandecentes nos sentimos o tais
Nada anormal no Natal darmos-nos presentes
Mas o q surpreende é - ajoelhados - acreditarmos
E até mesmo jurarmos sermos todos cristãos
Santa ilusão. No lava pés protegemos nossas mãos
Comungamos anos após anos e, acredite se puder,
Penitentes jejuamos, mas, salvo raríssimos enganos
Fechamos os olhos qdo alguém nos estende a mão
Nada disso importa, pois nos soltamos em artifícios
Postos na mesa, com fogos saudamos o novo engano
Para esquecermos-nos de tdo, sem nenhum sacrifício,
Nos primeiros acordes dos clarins de um carnaval
Valha-me meu santo profano metido em tantas heresias, como somos legais! Olhando assim, não é de estranhar q as pessoas na sala de jantar continuem ocupadas em nascer e morrer. E o q é pior, sem saber o q fazer. Resta esperar q a serpente venha e quebre de uma vez a casca do ovo...
Do inicio ao fim uma sintomática sonoridade da música “Panis et Circencis”, de Caetano Veloso e Gilberto Gil