A rosa desabrocha
carmim na pele cabrocha.
Pela janela a espreito
pelo estreito de suas pétalas.
De dia, ironiza vistosa.
À noite, fantasia a fauna,
solta sem rumo aflora
Deixado de cobertas
Devora estranhos carinhos
Devota em forasteiro ninho.
Quando o sol nasce orvalha
Su'alma em conflito se espalha.
É completo o desalinho.
Presa nas redes do norte
ainda tem sede. Chupa o caju
desatinada. A q será q se destina?
Em versos se solta no ar
com um selvagem a descascar
sonhos na pele, de norte a sul.