segunda-feira, 16 de agosto de 2010

De sol a sol...

Palavra, gênese desperta da emoção
Folha solta na torrente d’água
Curso de um rio q se alastra e semeia
Cepa de videira q a alma floreia
Reticência em ponto de exclamação

Palavras fartas em pele suada
Dadas a troco de nada
Ciência q subverte fonemas
Sobreviventes. Inconfessáveis
Prendas do impossível palpável

Respira-las é gozá-las
É percorrer rastros a beirar abismos
Lançar-se na amplidão do invisível
É ser, no imprevisível anzol, calor do sol
Na noite gelada e no frio das manhãs