sábado, 7 de agosto de 2010

Grito sólido em estado de brilho...

Dou boa noite a noite. Meu estado é sólido e meu desejo é certo líquido a respirar teu suspiro gasoso. No brilho de teus beijos deslizo trôpego o corpo de um arco-íris q sinto, mas não vejo. No viço dos meus olhos saboreio os impulsos da guapa colorada e colorida, a lamber rapaduras com ternura e lampejos. No seio de tua blusa meu calor acusa e grita dricka ao morder teus peitos. Agitados fados safados dissipam nuvens de chuvas e dissolvem dúvidas. Percorro teus trópicos, é óbvio, de prazeres sem nódulos em quereres sem rótulos. Em um cruzeiro sem rumo a tua mão segura firme meu prumo. Sem dramas afago o lume no universo de teu ventre e me arrumo. Meu corpo lhe traga e eu lhe esquadro. Escravo cravo o peito no teu salto. Escalo tuas montanhas e continentes feito serpente, descrevendo as ondas de um amor universal. Banhado por todos os lados com tuas iguarias eu me refaço em cada banda de teu luar. Aos poucos o dia nasce em fatias, despejando alegrias pelo meu corpo ainda envolto em teu vendaval. Ao meu lado descansas como criança. Em nenhum outro lugar existe brilho igual.