terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Os dias no teu luar...



Tenta adormecer, mas não esquece. A duras penas repassa os olhos em sua volta e percebe q tem somente o q merece. Lembrou dos tempos de Havana, qdo fumava seu charuto deitado na rede, a contemplar, com o olhar mudo, a beira da praia. Hoje já nem fala...

No epicentro os ventos varrem púrpuras proezas para algum lugar sem nome, deixando sobre a mesa apenas um recado sem tanto recato. Tdo muda de repente. Um sorriso fluente invade a cena de forma surpreendente.

A natureza generosa se espalha com a força e a leveza dos rugidos e bate insistente em sua janela. O cavalo louco pisa com suas patas sobre a cor indolor. A alegria já não encontra morada na filosofia de uma angustia q se esvai na folia q resta do dia.

Sente calor, mas não se ressente da chuva. Em sua boca encontra um céu com o delicioso gosto da uva. Sem pensar em fugir entoa cantigas de reagge. Tdo, enfim, transparece sem nenhum peso q se carregue. Deitado na cama ele derrama seu corpo no amor sem trama. Então floresce...