sexta-feira, 20 de maio de 2011

Tambores...



Os tambores tocam iluminando o palco. A noite desnuda seu corpo e encena Brecht nas brechas da vida. Obra e graça da generosa entidade, q assiste a tdo instalada em seu confortável e intocável camarote.

Na platéia se digladiam damas e lordes. Por não saber como fazer para amargar seus bodes disputam, com tapas e tingidos beijos, o privilégio de tocar e beijar os pés de entidade tão divina em suas providências.

A mágica bertold fervilha inquieta, líquida e gasosa. O sólido descansa com as raízes.

Aqui em cima se pisa na grama. Com olhos de gana se recicla inclusive a rima. Revisita-se o tempo na tentativa de disciplinar a natureza de ventos q embaralham, a todo instante, o mal q há no bem e o q faz bem no mal.

A cada dia rugem novíssimas terminologias. Novos apelidos para antigos ritos e viços de linguagem. Hoje o q mais prolifera são as abordagens. Vivemos zonzos a multiplicidade das verdades. Mas, o caráter, coitado, continua tomando banho de chuva, escondido na telha.

Remodelamos ritos de passagem, com a carcaça incrustada de vicios até a veia.