segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ode imperfeita ao amor... II



Bate e rebate saudade
Repica a vontade na tarde
Saliva solta na boca
Verdades tantans tamborim
Voa louca febre, à-toa
Sem desgrudar de mim

Sem embaraço deixa rastros
Seiva a selva e o q resta
A mão forte segura a crina
Desnuda o corpo com rimas
Golpeia sem medo a face, face
O q ainda se oculta na réstia

Na ciranda se esfrega ereta
Faz festa, acaricia a testa
Lambe segredos na floresta
Gira e a pomba gira devassa
Abraçada a serenatas q traz
Colada em sua cintura

Dilúvios e uivos no ouvido
Afagos em relatos indecisos
Nem sempre é seguro ser preciso
Contudo não nego e nem meço
Mas, o q gosto, somente no colo
De quem eu gosto confesso