domingo, 22 de maio de 2011

Molas, bolas e marolas...


Nada acontece do nada. Até mesmo qdo aparece de repente e, do nada, parece qacontece. Acontece para vc. Acontece para mim. Acontece para a afilhada do Joaquim. Acontece para a dançarina do bordel. Acontece para quem se esconde no papel e faz de escudo o brilho do anel. Mesmo fingindo q se esquece. Ainda assim acontece ao léu.

Qdo a luz do quarto apaga ilumina as pegadas. Com receio de pisar em pedregulhos construimos muros de arrimo com a fé no divino. Adormecemos sorrindo na beira do nada, enquanto a vida floresce longe dos dedos em riste.

Não importa sua crendice e nem a jura q se fez ao beato no parque. Nem é preciso alarde. A vida comumente oferece os caminhos q se merece. Mas, não se desespere, com tempo e certo jeitinho se percebe q até os descaminhos apetecem.

Nem é preciso rezar uma prece. Vem como quem não quer nada e derrete na boca feito hóstia profanada. Até a virgem q finge ser santa sabe q acontece. Por uma razão natural, é bem verdade, mas tbém de catequese.

Por outro lado, no cristalino do lago se nada com as braçadas dadas. E as desperdiçadas tbém. Conforme o q nos envolve e nos move mundo afora. Fora o nove. Fora o q parece afronta, mas nos resolve. Fora de órbita estrada a fora adentro no q nos salva, noves fora aflora no meio do nada...