
Sem nada a dizer escrevo sobre o implícito. Tdo parece pequeno diante do afeto q se aninha em teu corpo em forma de feto. No silencio das palavras descubro, a cada gesto, um mundo gestante de ti.
Na pequenina flor a carne pulsa salgada de óbvios. No doce sabor de aracajus, maracatus dançam risonhos. No perfume q beiram os lagos embalam as lagoas vistas das redes estendidas nas varandas.
No alto do mar o luar navegante se faz crescente em sol poente. Sem nada para fazer tento descrever cada pensamento q pisa a terra grávida de vida. Dentro de mim um mar aberto e um céu coberto com o mesmo véu q envolve o sentido da semente.