terça-feira, 12 de julho de 2011

Égides e Egitos...


Do muro de Berlim ao Egito dos nossos conflitos. Universais e intuitivos. Depois da Perestróica e da Rosa q nasceu nas cinzas de Hiroshima. Desde q o asfalto subiu o morro e a filosofia balançou entre a crença poética e a desavença profética. A ampulheta revirou as gavetas e esvaziou o poder destrutivo de um romantismo posto em tabuleiro de quermesse.

Dito e feito sem a elegância estética de um falso pudor pós-ético, o amor, intrépido e infalível, vive e se frutifica no rebuliço. No grito solto sem nexo. Nos sentidos perplexos. Na mistura q cura e no prazer q perdura dentro de cada um.

A fonte dos desejos afoga qq conto de fada e história de amor.

Na batida da onda perfeita se nada além das ilusões. Entre achados e perdidos, nada se tem a perder, salvo quem souber q o amar é um estado sem fronteiras. E nem adianta fazer cara feia. Desde q a gravidade resolveu girar o mundo o rio se fez volátil, tão somente para ir de encontro dos cânticos q lhe faz gigante, ao se entregar nos braços do mar.

Amar q se explica, complica. Cedo ou tarde se trumbica.