sábado, 19 de março de 2011

Toucas e milongas... Prosac e bal masqué...



Onde tem mocó, sabiá não come broa. Dito prescrito em receita para mto capeta metido a ser gente boa. A boa é q o Olodum, qdo batuca, remexe qq cuca. Não o do cruzeiro, caboclo estrelado, tranqüilo e seresteiro. Falo do celeiro, q não fede e nem cheira em pau de galinheiro. Tanto faz q o tempo passe, continua se achando o tempo inteiro.

Desde o tempo do “frentex”, qdo playboy usava gumex, q dura a lex sed lex. Quem pode se sacode. Faz até o q não pode. Quem se lembra do Ford bigode, sabe q a contraversão continua na mão do bicheiro. Nos rabos da saia q aquecem os fevereiros, de janeiro a janeiro. No passo apressado dos contínuos tem sempre um metido a traquino.

Na cadência do samba já vi mto gringo de perna bamba. Das caçadas dos macacos ao caboclo virgulino. Das lembranças q eu guardo do meu tempo de menino, os movimentos vêm e vão, mtas vezes em vão, no jogo do botão.

Juro, não é nenhum desatino. Com seus devidos tributos, cada um se faz de cego e surdo. Até finge ser mudo. Por uma questão natureza, só não muda os atributos da muda. No mais, tdo continua beleza no reino da baronesa, no batuques de reis e rainhas desse imenso carnaval. Tem horas q é bem melhor ouvir Hermeto Pascoal.

Barack é o nosso prosac. Há tempos a Rita perdeu seu cadilac. Com raiva levou junto com ela o meu sorriso. Enquanto a moeda gira fica o dito pelo não dito. Mas, quem realmente se importa? A dama não perde o hábito de usar creme bucal. Dizem q na madrugada a voz fica mais rouca. O Olodum qdo toca, todo mundo pula com sua devida touca.