sábado, 12 de março de 2011

Pétalas...



Ao se reconhecerem pétalas na flor do tempo
Suspiraram a brisa e o suave perfume
Que os conduziram leves até aquele momento...
Condenados a um amor sem fim
Já não procuravam e nem se achavam
Em nenhum jardim...
E assim permaneceram pétalas
E assim, todos os dias, eles viam o sol nascer
Em suas janelas, e se reconheciam, enfim,
Ninfas e querubins, daquele amor q os alimentavam
Pelas enluaradas madrugadas, q nem a alvorada
Conseguia saciar ou fazer q enxergassem um fim...
E assim seguiram embriagados e enamorados,
Cada um em seu devido tempo,
Conforme lhes conduziam os ventos
Pelos caminhos e descaminhos
Desatino e destino de seus corações...