
Noites de chuva. Dias de outono. A tarde era feito em meios-tons, como se estivesse embalada por opacos e desbotados papéis crepons. Tons e sons de cordas em vibrato serenavam nos acordes de uma serenata azeitada nas desabrochadas pétalas vaginais.
Tanta vontade a fazia pressionar com força as cordas no seu corpo. A tarde era uma mulher a declamar versos desconexos com sua voz rouca e apaixonada.
Com as portas abertas ela recebia com festa conhecidos demônios. Uns, nem tanto. No entanto todos bem vindos e imbuídos de lindos espíritos tântricos. Com eles vivia uma orgia de prazer e acalantos, na tentativa de espantar para bem longe antigos vícios e prantos.
Lamentos q, em meio a todo aquele rito, seu delírio transformava em simples rompantes. Ingênuos e banais.
E eram tantos demônios e delírios. Eram líricos delitos acentuados pelo volume de suas formas vogais. Lá fora a chuva caia como elegia ao q escorria de dentro do seu corpo. Sonhos q ela percorria com a habilidade de suas endiabradas mãos.
Com olhos arregalados e corpo atiçado na visão de seus gritos de liberdade, abri minha boca de uma maneira absurdamente louca e abocanhei seus desejos sem nenhum pudor.
Destruindo os conceitos de nossas invisíveis armaduras encontramos, aos beijos, o fio condutor da ternura. Descobríamos enfim os caminhos q nos levariam a dançar de modo desgovernado.
Entregues devotos e bestiais entoamos as devidas louvações ao q havia de ser louvado. Nada mais.
Por fim, envoltos em poesias, debulhamos nossos feixes de alegria.
No rádio de pilha q havia sobre a pia Geraldo Azevedo cantava o amor em todas as suas apaixonantes inclinações musicais...
Tanta vontade a fazia pressionar com força as cordas no seu corpo. A tarde era uma mulher a declamar versos desconexos com sua voz rouca e apaixonada.
Com as portas abertas ela recebia com festa conhecidos demônios. Uns, nem tanto. No entanto todos bem vindos e imbuídos de lindos espíritos tântricos. Com eles vivia uma orgia de prazer e acalantos, na tentativa de espantar para bem longe antigos vícios e prantos.
Lamentos q, em meio a todo aquele rito, seu delírio transformava em simples rompantes. Ingênuos e banais.
E eram tantos demônios e delírios. Eram líricos delitos acentuados pelo volume de suas formas vogais. Lá fora a chuva caia como elegia ao q escorria de dentro do seu corpo. Sonhos q ela percorria com a habilidade de suas endiabradas mãos.
Com olhos arregalados e corpo atiçado na visão de seus gritos de liberdade, abri minha boca de uma maneira absurdamente louca e abocanhei seus desejos sem nenhum pudor.
Destruindo os conceitos de nossas invisíveis armaduras encontramos, aos beijos, o fio condutor da ternura. Descobríamos enfim os caminhos q nos levariam a dançar de modo desgovernado.
Entregues devotos e bestiais entoamos as devidas louvações ao q havia de ser louvado. Nada mais.
Por fim, envoltos em poesias, debulhamos nossos feixes de alegria.
No rádio de pilha q havia sobre a pia Geraldo Azevedo cantava o amor em todas as suas apaixonantes inclinações musicais...