
Noites de hotel. Farto de hotel escrevo nas paredes desse quarto, em noite de quarto de lua. Enquanto parte de mim se despe nas paredes, a outra metade olha a cidade pela janela sem pensar em nada. Abarrotado até a tampa, encho a xícara e aqueço a boca com as sobras do pó de café. Nada mais me causa desespero. Nem atropelos e nem as vontades do teu cheiro, qdo danças eriçando os pelos.
Ouço Lady Gaga desmanchar as cores desarrumadas na emoção. Não ter saída nem sempre é a saída. Mi lady não gagueja. Qdo bebe acende o pavio e rasteja por entre sussurros os gritos desarvorados de seu amor bandido. Como uma Lady Chatterley se perde na floresta de uma cidade baixa, a desejar q alguém faça morada em seus seios.
Os sinais de fumaça cobrem os céus. Nuvens esparsas não chovem, por isso não molham. Nenhum sinal de terra a vista. O horizonte parece q cada vez mais se afasta de mim, sumindo em algum ponto distante. A bela adormecida só enxerga o lobo mau. Nada mal para quem já atravessou tanto lamaçal. Na boca do lobo a cinderela dá seus pulos. O cachorro vira a lata sem medo do pulo da gata e nem dos tiros dado no escuro.
Os dados continuam a rolar. Agora correm ainda mais ligeiros. Olhos ainda encantados com a visita envelopada do Sir assistem atônitos o circo pegar fogo. Sem saber o q fazer cruzam as ruas sem ter para onde ir. O danado é q ninguém se lembra mais onde guardou a chave q abre o cadeado da porta de saída. Putz Frida! O Rio está vermelho com suas próprias chamas. A china faz propaganda de braços dados e cada vez mais unidos. É a contra cultura da fartura em evolução. ZigZagZigZagZigZagz ig argh! Carro desgovernado na contramão.
Saudades de Tim Maia. Porra, seu síndico! Dê um único motivo para q o dedo em riste não acione o botão da derradeira explosão. Estamos inertes esperando q o diabo nos carregue. Submersos na noite q traz à tona a lama da grande dama. Credo sem cruz! Ela está nua e vazia. Ainda bem q o rio continua lindo. Apesar das flechas enfiadas no peito, o mendigo com fome saliva o verbo na ponta da língua e ejacula verdades na sua cara lavada. E vc não diz nada, pq não sabe de nada. Fica zanzando pela sala a procura do bem-estar q mudou de lugar. Espantada, a cidade assiste a tdo com suas asas quebradas.
Sem entender nada o índio levanta o braço e lança o tacape contra esse espelho q só reflete frases pelo avesso. Fecho a janela com seu brilho ainda ofuscando meus olhos. Pelas frestas vejo descer a rua de jeans apertado, cabelos cortados e metade de seu corpo manchado de mentiras.
Ouço Lady Gaga desmanchar as cores desarrumadas na emoção. Não ter saída nem sempre é a saída. Mi lady não gagueja. Qdo bebe acende o pavio e rasteja por entre sussurros os gritos desarvorados de seu amor bandido. Como uma Lady Chatterley se perde na floresta de uma cidade baixa, a desejar q alguém faça morada em seus seios.
Os sinais de fumaça cobrem os céus. Nuvens esparsas não chovem, por isso não molham. Nenhum sinal de terra a vista. O horizonte parece q cada vez mais se afasta de mim, sumindo em algum ponto distante. A bela adormecida só enxerga o lobo mau. Nada mal para quem já atravessou tanto lamaçal. Na boca do lobo a cinderela dá seus pulos. O cachorro vira a lata sem medo do pulo da gata e nem dos tiros dado no escuro.
Os dados continuam a rolar. Agora correm ainda mais ligeiros. Olhos ainda encantados com a visita envelopada do Sir assistem atônitos o circo pegar fogo. Sem saber o q fazer cruzam as ruas sem ter para onde ir. O danado é q ninguém se lembra mais onde guardou a chave q abre o cadeado da porta de saída. Putz Frida! O Rio está vermelho com suas próprias chamas. A china faz propaganda de braços dados e cada vez mais unidos. É a contra cultura da fartura em evolução. ZigZagZigZagZigZagz ig argh! Carro desgovernado na contramão.
Saudades de Tim Maia. Porra, seu síndico! Dê um único motivo para q o dedo em riste não acione o botão da derradeira explosão. Estamos inertes esperando q o diabo nos carregue. Submersos na noite q traz à tona a lama da grande dama. Credo sem cruz! Ela está nua e vazia. Ainda bem q o rio continua lindo. Apesar das flechas enfiadas no peito, o mendigo com fome saliva o verbo na ponta da língua e ejacula verdades na sua cara lavada. E vc não diz nada, pq não sabe de nada. Fica zanzando pela sala a procura do bem-estar q mudou de lugar. Espantada, a cidade assiste a tdo com suas asas quebradas.
Sem entender nada o índio levanta o braço e lança o tacape contra esse espelho q só reflete frases pelo avesso. Fecho a janela com seu brilho ainda ofuscando meus olhos. Pelas frestas vejo descer a rua de jeans apertado, cabelos cortados e metade de seu corpo manchado de mentiras.