domingo, 12 de setembro de 2010

Sir siriri... Mary top top...




Entre a razão e a emoção balança o pêndulo trêmulo das reações. No vai e vem percorre os trilhos e os sentidos de sua auto-concepção. Apesar da disparidade entre a ponta do iceberg q vem à tona e o q se esconde na região bestial.

Somos sequência e consequência de uma sociedade amamentada em leite azedado. São tantas cátedras, tantas táticas condicionadas, tantas estáticas tingidas, q me pergunto: afinal de contas, aonde queremos chegar?

Nesta peça de atores apáticos e pouquíssimas estrelas a claque aplaude sentada na merda.

A assistência finge q concorda. Os q acordam são facilmente teleguiados. Alguns silenciosamente discriminados. O q não serve colocado de lado.

Na loja de conveniências reagimos e assumimos posturas de acordo o figurino politicamente discreto. Tdo justifica a posse de uma apólice q nos garanta um elegante e seguro statos quo.

Como diria Zefinha, cujo ofício era vender mandioca na feira: Isso no cú fede!

Entre a razão e a emoção oscila o pavilhão desfraldado da vida. Desencana e se solta na dança! Se não há sentido, pq justificar? Adianta polemizar?
Toda noviça, além de rebelde, será sempre efêmera na pista. Só não poder dar na vista. Nem ser vista como Mary, q até hoje é pop, pq engole sem cuspir...