
Noites de hotel. Dias ao léu.
Da janela olho estático a silhueta dos prédios. Transeuntes passam com suas rotinas diante de minha retina. Observo o instante, mas ele me não diz nada.
A cena é fria. O tempo incerto.
No outro lado da rua os ventos sopram desconexos. Respiro fundo o movimento de meu pensamento, em redemoinho, a vasculhar o deserto. Por um instante a saudade ilumina minha confusa retina.
Queria não ser esta ilha a deriva. Mas sou.
O mundo gira cada vez mais ligeiro. Retomo o fôlego e sigo adiante sem saber o q me espera. A garoa insiste em esconder a luz de um sol sem calor.
Tdo se faz quieto na poesia deste cais de águas sujas. Ao meu lado cinzas de pensamentos abarrotam a xícara de café transformada em cinzeiro. Mesmo fragmentado insisto em ser inteiro.
Portos nem sempre são alegres para forasteiros...
Da janela olho estático a silhueta dos prédios. Transeuntes passam com suas rotinas diante de minha retina. Observo o instante, mas ele me não diz nada.
A cena é fria. O tempo incerto.
No outro lado da rua os ventos sopram desconexos. Respiro fundo o movimento de meu pensamento, em redemoinho, a vasculhar o deserto. Por um instante a saudade ilumina minha confusa retina.
Queria não ser esta ilha a deriva. Mas sou.
O mundo gira cada vez mais ligeiro. Retomo o fôlego e sigo adiante sem saber o q me espera. A garoa insiste em esconder a luz de um sol sem calor.
Tdo se faz quieto na poesia deste cais de águas sujas. Ao meu lado cinzas de pensamentos abarrotam a xícara de café transformada em cinzeiro. Mesmo fragmentado insisto em ser inteiro.
Portos nem sempre são alegres para forasteiros...