domingo, 16 de março de 2014

Chama no ombro... Clara clareou...



Era vento virou advento. Passado o tempo foi dissolvendo. Só vendo para acreditar!

Tornado outra vez vento reconheceu o tempo. Coisa difícil de calcular!

Mais adiante soprou a chama na vela amarela, cor guia de seu orixá.

Naquela noite, vinda não sei de onde, adentrou sua vida trajando robe de chambre. Disse q esquecera a santa em casa e, de todas as formas, se fez cada vez mais clara.

Na lua cheia foi só clarear suas antenas clavadas. Luz acesa enxergou sua sombra crisálida, silhueta gostosa de regar.

Com tudo a descoberto sentiu o calor de seus infernos. Não demorou a encontrar a linha fronteiriça de seu horizonte. Sem noção do q era refez os passos.

Amanheceu lambendo meu ombro...