quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ventanias...



Não sei quem és. Sei o q és pelo q sinto. Nada mais. Não quero saber da fama q lhe derrama na cama. Nem o q assanha e se entranha da cabeça aos pés. Não importa.

Na imprevisível rota em q se desenha o desejo, a boca mistura o sal ao mastigar o doce do beijo.

Quero ver o vento fazer carícias em teus lábios. Lamber rubricas em teu umbigo. Sentir na veia o correr perigo. Quebrar regras com linhas tortas. Acender tochas na natureza morta e luzes nas vias cruzes.

Quero cometer heresias. Orgias ao se deixar levar por ventanias vadias, sem medo da chuva e derrubando placas q proíbem o prazer na contramão.

Assim saborear da alegria de saudar o dia com tu'alma esparramada na palma da minha mão.