domingo, 19 de junho de 2011

Love craft... Obaluaê balaio...



Aprendi com mariana q "a coisa mais misericordiosa do mundo é a incapacidade da mente humana em correlacionar todo o seu conteúdo." H. P. Lovecraft

O tempo passa ao largo das dilexas estórias contadas nas entrelinhas da versão oficial. Comercializamos sentimentos a todo o momento, com desenvoltura e estratégicas pinceladas de uma ternura exposta com dimensões de outdoor. As pernas continuam a cruzar com luxuria. E nada mais. Os seios saltam a vista no prazo q convém. Nada demais. E não importa se é dia da feira, rotineiramente a carne esperneia sem oferecer resistência às deliciosas cantigas de assanhar.

Trocamos tanto as estações q já não sabemos qual o nó q o sol ilumina. Vendemos ilusões em uma economia de câmbio volátil, e nos sentimos justos por mantermos a cotação inalterada até a conquista do próximo otário. A depender da disposição e do horário dançamos chove chuva com Benjor, mas, na verdade, só quem saiu da garoa sabe o qto é preciso versatilidade no tabuleiro da cintura.

Clarice virou um suplício. Coralina cruza esquinas no pensamento da menina. Ninguém entende nada. Nem dá conta q a psicologia comunitária é estrábica. Tenta-se a todo custo encontrar a lógica do fio onde não existe média e nem meada. Socializa-se a emoção de acordo com a devoção literária.

Não é sem razão q nos deparamos diariamente com a barbárie. Parecemos noviças pisando em areia movediça. Fuma-se, mas não se traga. Fazemos festas nas senzalas. Diante das câmeras misturamos macumba com o alcorão, mas fechamos as janelas para a luminosidade das verdades do sol de meio dia. De olhos fechados abrimos os braços para a hipocrisia.

Em um estado costurado com impunidades as leis se mostram cada vez mais abstratas. Ninguém  liga se a saia é justa. Tdo é tão legal. Tão descaradamente normal, q se tornou bestial reconhecer o absurdo abuso de dar a Cezar o q não se devia.

E lá se vai mais um dia. Lá vamos nós a correr mais um risco, dos tantos q ainda nos resta para esquecer. O q fazer, se insistimos em prestar indevidas reverências a santíssima ineficiência?

O q se diz não vale o escrito. Mto menos o vivido. Ainda q poeticamente descrito. Amanhã, mais uma vez, por falta de médico, não haverá atendimento no posto de saúde na vitória da conquista.

Shimmler faça o favor de tirar meu nome da lista, antes q comece a próxima revista...




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