sábado, 13 de setembro de 2014

Náus intecionadas... Redes sem fim...



Naus intencionadas singram o mar com afiadas navalhas.
Sem sentir náuseas resvalam no declive da calha, quando não
encalham na sujeira deixada sob o risco de telhados de vidro.

Debaixo de chuva ama-se o q dá na telha.
Debaixo da terra valem os ossos do ofício de sermos todos iguais.

Em curto prazo avistam-se interrogações na testa. No porão
a balada é outra. Uma coisa é certa. Tão certa qto certidão de flecha:
a imagem consagrada nunca acaba qdo a imaginação termina.

Para naus intencionadas não há nada q o valha, mormente
o q graça fora das quatro linhas invertidas de suas retinas...





Montagem sobre a obra “Redes sem fim”, da artista gaúcha Esther Bianco. A interferência no título tem o claro intuito de indicar o fio da linha...