sábado, 10 de maio de 2014

Olhar de campina...



Deu voltas e mais voltas em volta dos muros do castelo erguido no único espaço oculto da campina.

No fim da tarde viu a ave de rapina planar seu olhar volteado de foice. Sem dizer nada adentrou na noite como única saída.

Quando a viu sem lua soprou brisa suave e lhe tirou dos sonhos. Percorreu suas paisagens secretas. Descreveu loucuras na curvatura e imensidão de suas asas.

Do outro lado do medo havia delicias, carícias e alguns rituais de prazer.

Abriu janelas. Escancarou a porta. Cantou a vida apaixonada.

Na noite em q se fez lua saiu pelas ruas iluminando paixões...