quinta-feira, 8 de maio de 2014

Laços de embalar campônio...




Campônios aram a terra. Úmida eclodes luma em colibris.
Meu corpo fêmeo se ajusta efêmero em tuas formas justas.
Consultas o relógio. Não é de hoje q o tempo anda confuso.

Tomado pelo dilúvio encontro a lógica no buquê de bicos rosa.
Lá fora ouço a música feita de buzinas e roncar de motores.
Aqui dentro odores de carne grudada. Lúbrico amor em pelo cru.

Coberto de flores semeio outras cores no horizonte quase oliva.
Envergas as pernas. Entregas. Às cegas palpitas em braile.
Bailo no corpo arado. No ar o perfume do teu cheiro caju...




Montagem com cajus, frufrus e a obra “Semeando a Semente” do escocês Samuel Bough