domingo, 11 de novembro de 2012

Ratos de prontidão...



Viver é função de múltipla escolha. Matemática sem fórmula precisa.
Coisa q nenhuma ciência explica e a natureza humana faz questão de complicar.

Na dúvida é bom saber onde se largou o guarda-chuva. Por vias de dúvidas tenha à mão o saca-rolha.

Por princípio o verbo nunca é o q parece.
Se a carola estica a prece, o vigário coça a ponta do nariz.
Ainda q as estatísticas demonstrem  eficiência,
o inconsciente desmente.
E o q é mais surpreendente, foge da consciência.

De cabeça erguida o povo aplaude a própria desgraça sem saber o pq.

- É versão inexata descrita no imaginário. Todo compêndio tem seus glossários e um rosário de lamentações. Frisou o companheiro ao desconfiado trovador.
Na alvorada cotas da base aliada fazem frente ao bom juiz. Infeliz... Ou anda com escolta armada. Ou faz como o corrupião, q apesar dos planos, durante o voo é q escolhe a melhor direção a seguir.

Enquanto Ben Jor preocupava-se com os alquimistas, os anarquistas entravam na lista, os socialistas subiam e desciam escadas com o charuto no bolso e um voucher na mão.

Está cada vez mais difícil se saber a verdadeira identidade do nosso ladrão.

C’est la vie, meu irmão...



“Em todos os tempos se quis “melhorar” os homens: é isso que, antes de tudo, foi chamada moral. Mas sob esta mesma palavra “moral” se ocultam as tendências mais diversas. A domesticação do animal humano, bem como a criação de uma espécie determinada de homens... Chamar “melhoramento” a domesticação de um animal soa a nossos ouvidos quase como uma brincadeira. Quem sabe o que acontece nos estábulos, duvida muito que o animal seja neles “melhorado”. É debilitado, é tornado menos perigoso, pelo sentimento depressivo do medo, pela dor e pelas feridas se faz dele um animal doente. E torna-lo doente é o único meio de enfraquecê-lo.” Trecho de ‘Crepúsculo dos Ídolos’, de Friedrich Nietzsche.






O Corrupião é uma ave encontrada na caatinga e zonas áridas do Brasil. Tbém conhecido como concriz, joão-pinto e sofrê.

Friedrich Nietzsche foi um influente filósofo alemão do século XIX. Para ele não existia vida média, entre aceitação da vida e renúncia. Para salvá-la era necessário arrancar-lhe as máscaras e reconhecê-la tal como é: não para sofrê-la ou aceitá-la com resignação, mas para restituir-lhe o seu ritmo e júbilo. 

Montagem feita sobre fotografia de Gilson Camargo