sábado, 15 de janeiro de 2011

Marinas, morangas e moringas...



Com aroma moranga bóia marina. Em lençóis de seda encarna sereia. Nada a segura qdo rasteja pelas beiradas da cama em chamas. É sede q vem da rua, dos tantos segredos guardados nos becos sem saída.

No fundo do mar o amar respinga cacos de brilho na sua pele menina. Em silêncio colo a boca no seu colo. Deitas e roças. Deito e rolo. Sussuro nomes sem nomes e dou voltas no seu umbigo. Sanhaçu batendo asas assanhado no calor dos lábios inquietos e atrevidos.

No vão de suas pernas ébrias faço meu abrigo. Contorno seu ventre desenhando um mar com a ponta da língua. Levitas dormente e parasita. Voas... Voas... Com braços damascos dou laços no seu corpo e voou contigo.

Na fresta debulhada solfejo um blues. Sonoro e singular olor de uma América sem norte e nem sul. No encalço do tesouro meu navio navega no pulsar coberto pelo q resta do seu vestido azul...