segunda-feira, 25 de maio de 2015

Reações em plenário...




Depois do almoço, molhando o bico da pena no nanquim, o moço escreveu no verso sujo do bilhete recebido anônimo.

Ainda q houvesse motivo para duvidar da repentina coceira dada na vista, certas coisas ditas eloquentes são tão empíricas q se tornam implícitas. Não foi preciso ser explicito para saber de onde viera. Nem consultar o mapa astral da blogosfera para enxergar pseudônimo no remetente.

"Na guerra, a verdade é a sempre a primeira vítima”...

No porta-retratos cinderela continuava bela. No entanto, sem maquiagem, o olhar confessava o q se passava no avesso do espelho. No verso manifesto havia inferno. No inverso um universo.

Por mais q se entenda. Por mais q a imaginação estique e traga à tona a lona da tenda, nunca se será capaz de dizer com palavras o havia no beco escuro da descrita.

Un poco allá, un poco más allá, fez do corpo um tango sem compromisso...

Nada de anormal para quem insta na literatura seu melhor argumento. Nada q corresponda a fleuma de relatos enfeitados de ilusório saber. Nada mais q isso.

Na verdade não existe nada mais falso q o juízo...

Num piscar de olhos, ao abriu os olhos pode perceber além do perímetro imposto rendido à loucura humana.

Naquela tarde a caligrafia trêmula, com a devida vênia e pena, decretou a morte da poesia...






Célebre frase de Hiram Johnson, governador e senador da Califórnia.