sábado, 9 de maio de 2015

And the Oscar goes to…




Nem foi preciso esperar pela abertura do envelope, consultar os astros ou encontrar lógica em suas reações hiperbólicas.

Bastou ajustar os sinais da parabólica e observar para qual lado apontava sua buliçosa bússola. A tendência em voga indicava q a moda vinha do áureo berço.

Também não foi preciso, embora fosse possível, destacar o foco de seus artifícios ao interpretar o suplício de uma paixão. Muito menos se ater a detalhes ‘in blue’ alinhavados às pressas no vestido usado para ouvir e aplaudir o oferecido blues.

Ficou a dúvida se Muddy Waters revirou na tuba ou se sumiu na estrada pilotando uma hayabusa.

Certo é q tuiuiú voou...

Na verdade nada nunca lhe foi preciso. Tudo já havia sido prescrito na bula e na gula dos saltos usados e dados no alto do altar.

Na ladeira do amparo a boa conduta é regida pela lei da contradição e da oferta...

A questão deixa de ser ou fingir não ser, mas prever como será sua próxima atuação. Implodirá ou tornará a causar comoção?

Terremotos e tsunamis não causam estragos apenas no Nepal e no Japão...

Sem resistir a absurda força exercida pela correnteza de um mar del plata, a historia q se dizia escrita nas estrelas passou a ser descrita, com letras miúdas, na etiqueta costurada nas internas de sua blusa.

Respeitados os dons e atributos. Obviamente considerando proventos, intentos e o contrassenso. Enquanto o tempo não prescreve ela reescreve seu roteiro nada original. Resta saber por qto tempo a natureza atura tanta perjúria.

Enquanto isso no tapete vermelho a vida perdura. Jura q é casual...

Ao natural a borboleta perambula. Vira e mexe vira cobra. Só ela sabe o qto se desdobra para administrar tanta loucura nas duas cabeças.

Convenhamos, tanta proeza é digna da estatueta...