domingo, 22 de setembro de 2013

Dominique nick-nick... Josephine a babar...



Montada no cavalo branco Josephine dava a César o q era de César. Dava até dignidade. Sinceridade? Há quem diga: por maldade. Napoleão, como se sabe, era bom nas partes. Aliás, se naquele tempo já houvesse seguradora, quem sabe seria mais relaxado. Só a desobrigação de esconder a mão em seu jaquetão engomado...

Jura? Nada a ver com a conjuntura?

Desconjura! Soninha era toda pura, mas poucos sabiam das maravilhas q ela fazia com as mãos. Por nada, não. Depois dos trilhos urbanos toda beleza pura merece uma séria reflexão. Nos termos legais, nada aparece demais.

Segundo os anais tanta nudez incomoda o déspota. Mantenha-se a insinuação. Na defesa da contravenção uma mão sempre lava a outra. Chega a ser convincente. Mas será q voga? Por maior q seja o interesse, não se revoga o voto aberto dado de toga.

Ninguém assume a culpa se a desculpa não cola. O secreto dependerá sempre da melhor proposta. 

Por quem os sinos dobram já não é imperativo. É preciso saber em nome de quem os cílios se desdobram.

A história é um manifesto contínuo de final imprevisível. Nem tudo é previsto. Nem tudo é visível. Vista grossa tbém passa no pente fino moral. Salvaguardados delicados desatinos e loucuras de carnaval, cada um carrega consigo seu enredo ideal. Conveniente. Teatral.

Um dia daremos conta q somos nossa maior afronta. Sublinhadas respeitosas discrepâncias, é na cama q se ajusta as contas e se negocia o provável dividendo. Vai vendo... Este, sim, o juízo fatal.

Abre-te sésamo! Ao tomar posse da senha Dominique garantira seu reinado. Sentada na rampa olhava os pampas, limpando os cristais embaçados e a estátua da santa esculpida em carrara. Cara a cara, no espelho, minha cara, quem se atreveria a falar de amor?






Montagem feita sobre “O êxtase da Santa Teresa”, de Gian Lorenzo Bernini