sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Boa noite cinderela...



Deu boa noite à poesia sem a pretensão de decifrar seus mistérios. Abriu os braços às estrelas salpicadas na sexta-feira ondulada em paixões.

Ah! O amor... Bicho esquisito como grafia de doutor. Leque aberto de múltiplas filosofias e salvaguardadas ironias. Marco divisor nos afeitos ao efeito devastador da vara do pescador.

Deu boa noite à poesia com pequenos gestos e atravessou a linha do seu equador. Usava brincos de colher primaveras, blusa em seda fina de alças amarelas. Com o coração em frangalhos e seios em rebuliço semeou feminices pelos jardins da praça.

Meio sem graça brincou de amarelinha. Com a pele corada flertou a joaninha, sozinha, perdida na imensidão do verde em folhas. Era ela e ela. Vida pincelada em aquarelas.

Deu boa noite à poesia sem conter o q já não cabia em si. Sabia q em algum luar um olhar lhe seguia os rastros...