domingo, 2 de julho de 2017

Cores Doralices...



O q ali se via nada tinha a ver com magia. Era bem mais q euforia. Era alforria de um sorrir advindo de labirintos íntimos, romaria q todos os dias há mto, mto, em mto lhe servia.

O q Alice vivia após o mear do dia só a ela cabia; e se estendia em maresias até bem tarde. Até o corpo em convulsão sentir a alma em intrigante comunhão.

"Se da vida as vagas procelosas são; se, com desalento, julgas tudo vão." Repetia à exaustão.

Até a tarde adormecer junto com ela; e, pela janela, a noite lhe invadir os sonhos, trazendo alívio, cobertas e doces conversas às dores daquela Maria das cores.

Junto à cadeira de vime dois pequeninos laços assistiam a tudo, presos no bico de delicados sapatos.

Na segunda gaveta da cômoda um vestido de cambraia passado, lavado até a alma, esperava o amanhecer...




 Entremeando desejos, um rápido solfejo do hino 564, da Harpa Cristã