quinta-feira, 15 de junho de 2017

Umbigo blues...



No refresco do vento ouço o repente do silêncio engolir o jardim.

O apito repetitivo do vigia aponta o outro lado da lua. Após o alarido, pós-latido uniformizado e agressivo dos cães de guarda, atravesso a rua mal iluminada. Sem dizer nada vou ao encontro da luz da fada disfarçada de pingente q me aguarda em silêncio e nua.

Na aparente calma das raízes vasculho matizes à procura de saídas. Silencio. A todo o momento vejo o movimento da terra despertar pensamentos adormecidos. Um tanto reteso belisco, em tese, o impreciso.

Dependurado na viga faço figa ao ver a quantidade de papa-figo.
Não sei se cego ou sigo...