quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Quando o terceiro sol pintar...



Exposto às incertezas do tempo e ao enlouquecido tempo do verbo observo o movimento silencioso da inquieta Gioconda. A velocidade incontestável do escárnio paradoxalmente a mantém atenta a luminosidade adequada do abajur.

Ninguém se dá conta do perigo embutido nos aplicativos, nem percebe o veneno contido no sorriso da anaconda.

Na revolta dos peixes as redes perderão a serventia...

O mesmo diria do cristão q sustenta pote pela rodilha. Pouco importa se a poesia balança torta em ondas de mar dengoso, ou se a cadela cisca pelos quintais sem largar o osso.

Na hora dos ventos de nada adiantarão as presilhas...

Garfo torto em prato vazio e fumaça de índio nunca deveriam ser taxados irrelevantes.

Perdoem a franqueza. Mas o q se pode esperar de uma população q dá as costas para o belo horizonte do monte, de uma sociedade q mantém seu sustentáculo moral no cu?

Por enquanto danço maracatu...

É sempre bom recordar q água salgada não mata sede. Quando ela requebra na areia é bonito, como bem desenhou Caymmi. Mas, quando sacode nos arrecifes derruba dedo em riste. Capire!?

Quando desce goela adentro é igual a cachaça: ou se esvai ou racha.

Bem q a caninana me disse: para bom ‘estendedor’ de roupa uma metáfora basta...





Dorival Caymmi foi um compositor e cantador baiano.

Título bronzeado na música "o segundo sol", de Nando Reis, cantor e compositor paulista.

Montagem sobre obra do pintor italiano Lucio Fontana.