Uma pequena historia nem sempre quer dizer alguma coisa. Quando ela quer se esconde nas palavras...
Naquele dia acordou com a tarde e o vestíbulo vaginal em brasa.
O vestíbulo batia palmas. A tarde era ocupada.
Daquela tarde lembro as montanhas de lixo, de todos os tamanhos e biótipos, inclusive os mais representativos, sendo chutados pelas ruas, na marra, na lata.
Nas ruas o calor humano era formado nas mãos dadas.
Nas ruas o calor humano era formado nas mãos dadas.
Naquela tarde vestida de kaiwoá, com a cara pintada reforçada no batom chupou tacape de guarani até grunhir e o fogo caseiro rugir na esquina. Democrática q era fez-se linda ao desfrutar da índia, bela e amortecida pelos seus amassos.
Villas q não era bobo, aliás, um velho lobo, tratou de entrar em cena. Cansado de ouvir cantilenas molhou a ponta do charuto com a saliva da encarnada Iracema.
Pois não é q o gigante despertou com todo aquele axé!? Pois sim! Pôs sim! Pois é...
De volta à passeata ajustou-se às causas, tal fizera com a saia comprada no brechó. Incorporada e vadia, para alegria da nação transgênica, fez dos peitos o ponto alto e marco de sua redenção.
Com olhos de mocó a nação pensou ter desatado o nó. Ledo engano. Mais cedo q o esperado engoliu-se a seco o resultado e o cale-se ofertado.
Era tarde. O mal estava eleito. O cavalo nem chegou a ser selado e foi crucificado.
Kaiwoá nada disse a respeito. Com estranho pesar tirou a saia e pisou em cima.
À surdina se recompôs com desenvoltura de dançarina e segurou no pau de selfie.
Quando estava prestes a gozar esticou a coluna e gritou: Je suis Charlie!
Oui! Oui! Très Jolie!
Tudo aquilo parecia tão lindo! Tudo ia indo... Até q a desgraçada lembrou Roberto, ao postar q tdo o mais e os demais fizessem fila nos internos.
Oh! Inferno pra ter cão...