
Sonidos em suas membranas escancaravam escandinávias avermelhadas. Sonhos rabiscados em azulejos encardidos de vida alinhavavam desejos de maneira desconexa.
De certa forma parecia ser o modo correto de enxergar a trilha q me conduziria em sua direção.
Passado o tempo. O passado não passa de um tempo. É tempo q o vento não leva...
Ao toca-la com a ponta dos dedos senti q tinha vida própria. De tom impreciso, levemente umedecido, entre o violeta e o rosa.
Ao toca-la com a ponta dos dedos senti q tinha vida própria. De tom impreciso, levemente umedecido, entre o violeta e o rosa.
Poucas penugens protegiam as margens e a volúpia em sua nascente q, ao desaguar sobre afluentes, se dividiam imensas, escandalosas, pelas ribanceiras de suas coxas.
Escrava do pudor atravessou a avenida dos navegantes. Durante o percurso, sem destino certo e abandonada por seu professor, confessou seus pecados nas esquinas da república.
Comportas abertas sem nenhuma passagem secreta, senha magnética ou palavra mágica.
Diante da gruta pude compreender o porquê dela insistir q já não valia a pena abrir-se ao sésamo.
Nos fins de tarde, encostada ao muro da cúria, lia o guarani esperando q o índio a livrasse de seus infernos.
Quem sabe em meio a outros manifestos...
Montagem sobre fotograma do filme “Meu Japão brasileiro”, com Mazzaropi e Zilda Cardoso.
O guarani é um romance de José de Alencar, escritor cearense, adaptado à ópera por Carlos Gomes, compositor de ópera brasileiro.
O guarani é um romance de José de Alencar, escritor cearense, adaptado à ópera por Carlos Gomes, compositor de ópera brasileiro.