
A joia mais valiosa da mulher não está envolta em pétalas de rosa.
Não está na boca q saliva afoita a carne nervosa. Na brisa farta nascida nos seios soltos no decote, a enfeitiçar o olhar à primeira visita.
Sequer no rebolado do corpo endiabrado, em quadris repartidos, lado a lado, a serviço de vícios delatores.
Tudo isso é fácil. Tudo isso é fato.
Portal abstrato, no qual todo mortal respira os primeiros sinais de vida, a mulher carrega em estado bruto o brilho dos diamantes mutantes. Joia de múltiplas facetas somente perceptíveis se atinge o agudo timbre da pele em polvorosa.
Quando incrustada em dura rocha, alma sativa se despe das figuras decorativas q a vida lhe obriga carregar, e se eleva, com glória e pompa. na visão de sua versão mais esplendorosa.
Só assim encontra a tão esperada resposta.
Na honestidade dos orgasmos, nas mãos de quem a devassa, se expõe na rocha. Sem verso. Sem poesia. Sem prosa.
Ela em sua joia mais preciosa...