Olho a paisagem com olhos miúdos. Esmiúço fronteiras desrespeitando latifúndios. Em respeito a terra e aos mortos q nela se enterram reconheço o q resta e mantenho a sentinela em alerta. Cruzo com riscos os pisos em falso. Enfaixo sorrisos de rastros moribundos.
Talvez exorcize o exercício da bondade.
A maldade q mata a sede alimenta o tesão do poder. Quem rega a dor cultiva a sensibilidade q semeia a flor.
Por intuição salto gigantescas cancelas. Abro as comportas da barragem e picho as paredes em decomposição da prisão. De uma vez por todas desmistifico a solidão.
Nenhuma independência é razão para a morte. Com pouco de sorte talvez o prazer se torne um mal necessário.
Nenhuma independência é razão para a morte. Com pouco de sorte talvez o prazer se torne um mal necessário.
Não! Não me chame de otário.
Vale o riscado. Só não vale o dobrado. A depender do tempo do verbo, o sujeito se sujeita a ser senhor da própria senzala, lacaio, com direito a todos os predicados, de si mesmo.
Enquanto não se define a data da mudança ortográfica peço q não mexam na batida do samba. Já é duro aguentar verborragia insana do politicamente correto. Lembra a patrulha ideológica de outras horas. Se descamba, mesmo surdo saio de banda.
Na despedida é q se dá vida às razões paridas na dor do suplício. Creia, vale o sacrifício.
Já não te servirás de tanto juízo para bailar nas ruas com tu’alma apodrecida e nua. Presa ao anzol de teu sol, enfim comporás valsas felizes para a lua, nos braços flutuantes de tua própria ilusão.
Quer melhor?
Então q se aguarde o resultado desse emblemático ato falho denominado ‘mensalão’.