Curioso o olhar acompanha a escrita com abstrata vontade,
na expectativa enigma do feto no instante da bolha arrebentar.
Se a escrevente se propõe ao decompor,
porque o leitor se apodera da escrita, qdo, por desgraça,
a graça da parábola é justamente ser indefinida?
Em silêncio os sentidos se decompõem nas canções de devoção.
Até onde a vista encanta tecla por tecla o pensamento se desnuda.
Toca a pele na elegia da dança q despe, enlaça e entrança
a dor e o frescor do beija-flor qdo lambe a seiva da alfazema.
No corredor da morte nem o amor tem pressa.
No corredor do amor a morte é certa.
Na reinação dos cordeirinhos rendição é paz q não acaba.
Nem qdo a noite se faz de um veio solar, nem qdo o banho na chuva
espalha
pedaços de espelhos de lua pelas ruas...
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