No reino das andorinhas os pesos têm a mesma medida.
Não existe mistérios no ministério da justiça. Ela é real e a todos igualmente estendida, se merecida.
Se andorinha fosse Picasso não pintaria Guernica.
Não existe mistérios no ministério da justiça. Ela é real e a todos igualmente estendida, se merecida.
Se andorinha fosse Picasso não pintaria Guernica.
No reino das andorinhas dos peitos da rainha jorram o mel. Seus olhos são vitrais emoldurados por cílios e cios. Seu corpo um altar de sacrifícios, a refletir abismos, a estimular fantasias nos enlouquecidos mortais.
Quando empossada, com as mãos espalmadas o rei fez reverências com bem vindas saliências. Ajoelhado em seu colo lhe abriu as portas do reinado.
Andorinhas voam. Sabem q não cabem na pele da santa. Guardam-se e aguardam-se em segredo sem temer o faz de conta. No sol da meia noite do reino das andorinhas até Baryshnikov dança.
Todos cantam os encontros e dançam as despedida conforme a batida q abre a porta de suas esperanças.
Todos os dias, mal o sol desponta, no chacoalhar dos peitos da andorinha rainha, o rei colhe fábulas de Amélie Poulain...
Montagem sobre fotograma do filme “O fabuloso destino de Amélie Poulain”, dirigido pelo francês Jean-Pierre Jeunet.