quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Milady... Milorde...
- Boa noite Milorde!
- Às suas ordens milady...
- Quem sou eu para tanto?! Respondeu milady com sorrisos nos olhos.
- Quiçá possa mostrar o qto é tanto. Completou o drácula.
- Não é para tanto. Não ordeno tarefas nem ao meu companheiro. Por sinal um tremendo gato. Que dirá ordenar a quem pouco conheço?
Milorde nada respondeu.
Suas linhas a traiam. Linhas q atraiam contradiziam tdo o q milady acabara de dizer.
Lindas linhas labirintos. E nem faziam referência, com a devida reverência, as linhas poéticas.
A gargalhadas milady olhou nos olhos do Drácula, a quem chamava milorde.
- E o q sente? Atração? Desejo?
- Melhor resposta tem o beijo...
Por definição não definiram desejos. A emoção falava muitas línguas.
Sem discutir filosofias pintaram telas de alegrias.
Ali, sem salvador ou mona lisa; sem rogar testemunho de nenhum jeová, deram-se ao tempo.
Felicidade bastava...
Fotograma do filme "Conde Drácula", de 1931, com Bela Lugosi e Helen Chandler.