segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Rendilhas do quase segundo...
Retalho, quadro a quadro,
remendos na parede do quarto.
Retoco recados com a ponta dos dedos.
Reflito. Respeito paciência talhada.
Recapitulo ao acaso. Registros são atalhos.
Rebentos movimentam ventos.
Renasço réptil na dália q respiro no talho.
Reacendes larvas com brilho nos olhos.
Revolúvel tesão ambíguo.
Reconheço: reverencio teus recantos.
Revivo. Revisito teus olhos.
Remexo tanto q atrevo hablar esperanto.
Renego remorsos. Revogo o ócio.
Reforço ossos. No rei posto
rebolas rainha no meu carnaval.
Releio o resumo.
Rezo para q releve o banal deste reles canto.
Repenso. No q penso refaço cazuza.
Rendido no escuro de teu mundo
reescrevo o quase de cada segundo.
Rebendito cardápio q te agrada...
Retoque no fim com leve ton de “Quase Um Segundo”, letra e música de Cazuza.
Rendilha. Tecido de malhas abertas e textura delicada, cujos fios se entrelaçam formando desenhos. Rédeas em couro cru, cuja finalidade é arquear o pescoço do cavalo durante a doma.
Rebendito. Mais que bendito; muito abençoado; felicíssimo.
Retenho tudo o q disse...