
Deu voltas e mais voltas em volta dos muros do castelo erguido no único espaço oculto da campina.
No fim da tarde viu a ave de rapina planar seu olhar volteado de foice. Sem dizer nada adentrou na noite como única saída.
Quando a viu sem lua soprou brisa suave e lhe tirou dos sonhos. Percorreu suas paisagens secretas. Descreveu loucuras na curvatura e imensidão de suas asas.
Do outro lado do medo havia delicias, carícias e alguns rituais de prazer.
Abriu janelas. Escancarou a porta. Cantou a vida apaixonada.
Na noite em q se fez lua saiu pelas ruas iluminando paixões...
Na noite em q se fez lua saiu pelas ruas iluminando paixões...