No quarto em silêncio esmurrou o escuro. No quarto murro derrubou o muro. No mesmo instante o grito solto na garganta fez eco no céu da boca. Entrementes o quarto da lua minguante a boca salivou de um jeito irreverente. Com seu habitual ‘modus operandi’ seguiu mastigando a vida sem saber o q viria pela frente.
Ninguém sabe de nada nesta prosaica Era de extrábicos e sabidos. O engraçado é q até hoje fora todo ouvidos. Só se sentiu menos patético qdo parou de duvidar das insanas avalanches não identificadas e das baboseiras virais.
Como diria Clóvis Bornai, retirando a fantasia após um desfile no carnaval: “ai, meus sais”. Na ignorância sintética de hoje em dia ninguém diria nada. Digitar-se-ia simplesmente...“ui”.
Por precaução apertou ainda mais o laço na cintura e, na cara dura, amarrou a noite escura com um nó cego de amor. Fechou a porta sem se dar conta q apenas as algemas presas no espelho da cama refletiam a luz do luar...